segunda-feira, 19 de abril de 2010

HIPERTENSÃO DURANTE A GESTAÇÃO!

Olá pessoal!
Então, resolvi escrever sobre esse tema hj, justamente por ele estar me preocupando... Nesta ultima sexta feira tive um brutal susto, minha cabeça começou a doer, e doer, passei a chorar de tanta dor que não passava, e que começou a atormentar tb na minha nuca... Como tenho crises de Pressão Alta nervosa, corri para o Pronto Socorro mais próximo para atendimento... E adivinhem? Pressão Alta = 14x09...
Segundo o obstetra de plantão, como eu já tinha crises antes, mas só quando ficava mto nervosa, isso já é um indício que agora, durante minha gestação, elas se tornem crônicas, afinal, eu já tenho hipertensão arterial, querendo e admitindo ou não!
Ok, passei a tomar um remédio de uso contínuo, o único especial para gestantes, para controlar minha pressão! 
ATENÇÃO GRÁVIDAS OU SUSPEITAS A ESTAREM GRÁVIDAS: NUNCA TOMEM NENHUM MEDICAMENTO SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA! SÓ ELES SABEM O QUE PODEMOS OU NÃO TOMAR!
Então hj, com mais tempo, resolvi pesquisar sobre o assunto e dividir algumas perguntas e respostas de médicos com vcs meus leitores, pois assim como eu tenho muitas dúvidas sobre o assunto, sei que vcs, ou algum conhecido tb deve as ter! Let's go?



O perigo da hipertensão na gravidez
Esse mal acomete um número considerável de grávidas e pode trazer consequências tanto para a mãe como para o bebê. 
A hipertensão gestacional é uma complicação que acompanha entre 5 e 7% das grávidas brasileiras. 
Entenda o que é a hipertensão gestacional, os motivos que caracterizam a doença e saiba o que você deve fazer para se prevenir.
1. O que é a hipertensão na gravidez?
O aumento da pressão sanguínea diagnosticado durante a gestação em mulheres que nunca haviam antes demonstrado o problema é classificado como doença hipertensiva específica da gestação (DHEG). Esse é um dos distúrbios mais comuns em grávidas e se apresenta de duas formas: como pré-eclâmpsia e eclâmpsia.

A pré-eclâmpsia é o aumento da pressão arterial acompanhada da eliminação de proteína pela urina. Normalmente, essa complicação começa depois da 20ª semana de gravidez. Quando não tratada adequadamente, pode culminar na própria eclâmpsia, a reta final da doença. Ela se caracteriza pela pressão muito elevada escoltada de outros sintomas mais graves, como convulsões e inchaços. Nesse estágio da DHEG, a vida da mãe e do bebê entra em risco.
2. Quais são as causas da hipertensão na gravidez?
Não existe uma única causa. Há o consenso de que o problema é resultado, entre outras coisas, da má adaptação do organismo materno a sua nova condição. Outros motivos são a alimentação desequilibrada, com o excesso de sal, e o sedentarismo. “Mas os principais agravantes da hipertensão são mesmo os hábitos alimentares, embora o começo do problema esteja na formação da placenta”, explica o obstetra Alberto D’Auria.
3. Quais os sinais de que o problema está se tornando preocupante?
Além da pressão sanguínea muito alta, dores de cabeça e abdominais, escotomas (visão comprometida com pontos brilhantes) e inchaço em todo o corpo indicam que o quadro da gestante é sério e merece cuidados médicos de pronto.
4. Dá para controlar a doença sem medicação?
Depende. Para isso, é preciso ficar de olho na alimentação e no ganho de peso. A dieta, por exemplo, deve ser rica em ácido fólico, já que esse nutriente tem ação vaso dilatadora, e pobre em sal, o gatilho para o disparo da pressão. Se mesmo com esses cuidados a pressão teimar em subir, aí os remédios anti-hipertensivos costumam ser necessários.
5. Mulheres que já tinham pressão alta antes da gravidez devem tomar cuidados extras? (Esse é meu caso)
Sim. Quem já era hipertensa deve, junto com o cardiologista e o ginecologista, estudar soluções para assumir as rédeas do problema durante a gestação. Muitas vezes, os especialistas optam por trocar o anti-hipertensivo que a mulher já tomava por outro medicamento da mesma classe e mais indicado para esse período. E, claro, é preciso redobrar os cuidados com o aumento do peso e a alimentação. Outra providência é aumentar a suplementação de ácido fólico. As futuras mamães que já tinham hipertensão antes de engravidar não se enquadram nos casos de doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), que, como o próprio nome entrega, geralmente se restringe a esse período. No entanto, a partir do momento em que a pressão não para de subir, os sintomas e os procedimentos adotados pelos médicos são similares aos da pré-eclâmpsia e da eclâmpsia.

6. Existe um perfil de mulheres que desenvolvem a hipertensão gestacional?
Mulheres que engravidam tardiamente costumam ter maior chance de desenvolver o problema – cerca de 14% delas. “De modo geral, são mulheres que trabalham muito e esperaram a estabilidade para engravidar. Por isso também são mais estressadas, sofrem muita pressão e, comumente, ingerem muito café. Esse é um público cativo da hipertensão na gestação”, relata o obstetra D’Auria. A pré-eclâmpsia também tem maior incidência na primeira gravidez e, do mesmo modo, “gestações múltiplas têm grandes chances de desenvolver o problema”.

7. A pré-eclâmpsia pode prejudicar a formação do bebê? 
A saúde do pequeno não é comprometida quando a mãe está com a pré-eclâmpsia. Mas, se não for tratada, e a gestante chegar ao estágio de eclâmpsia, o risco da perda da criança é alto.

8. Quais são os comprometimentos para a mãe?
Quando a pressão não consegue mais ser controlada com o auxílio de remédios e os outros sintomas da eclâmpsia estão evidentes, não existe outra saída: o nascimento do bebê precisa ser acelerado com um parto induzido. Caso contrário, o pequeno e a mãe correm o risco de morte. “É importante considerar que 75% dos óbitos por hipertensão arterial na gravidez têm como causa a eclâmpsia”, alerta D’Auria. 

9. Quem teve hipertensão na gravidez tem maior chance de ter pressão alta ao longo da vida?
“Qualquer doença durante a gestação é um indício de uma predisposição. É uma ilusão pensar que o surgimento de algumas complicações seja totalmente aleatório”, diz D’Auria. “A exemplo disso estão os números do diabete gestacional. Cerca de 20% das mães desenvolvem a doença depois da gravidez”, completa. É comum em pacientes que desenvolveram a doença hipertensiva específica na gravidez tenham a pressão normalizada ou pelo menos reduzida logo em seguida ao parto. Mas, ainda assim, em muitos casos elas continuam com o anti-hipertensivo por cerca de 40 dias.



Para mim isso respondeu muita coisa, e hj mesmo vou a um obstetra para ver se está tudo bem com meu bebê, pq estou de 9 semanas e já estou tendo quadro de pressão alta, portanto todo cuidado é pouco!
Espero que isso possa ajudar outras mamães com esse mesmo problema!

3 comentários:

  1. Pois é,fiquei preocupada com vc moça!isso é realmente serio!
    Mas falando sobre o comentÁrio q vc deixou no meu post:Eu amo sabe como é,mas queria não amar,ta ficando cada dia mais difÍcil,esta como diz o texto,IGUALZINHO,o pior é que não consigo mudar as coisa,ontem foi um dia muito triste*(
    bjoosss E SE CUIDA! RÚM!!

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  2. Oi teu blog ta 10 parabéns filha, te amo se cuida então que a tua pressão arterial anda meio altinha né? Bjo.

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  3. tive pressao gestacional peri minha bebe a todas se cuidem escolha medicos bons pois eu escolhi um profissional que nao cuidou de mim nem da minha bebe por isso a perdi e hoje sofro muito daria tudo para tela comigo

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