sexta-feira, 18 de março de 2011

COMO EU VEJO A...


Antes de mais nada convido vocês, meus leitores, a assistirem a esse videoclip, assistam até o fim, "percam" 6 minutos e 5 segundos de suas vidas com uma música que nos faz refletir sobre a dor de uma pessoa que sofre com a violência doméstica...



Agora que já viram o vídeo do Atitude Feminina vamos a alguns dados:

  • No Brasil, que, segundo a ONU, lidera o ranking de violência doméstica numa lista de 54 países, a cada 15 SEGUNDOS uma mulher é vítima de violência doméstica.
  • Uma pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo, em parceria com o Sesc, "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado" entrevistou homens e mulheres de 25 estados brasileiros, e trouxe uma informação alarmante (...) "surpreende que 2% dos homens declarem que 'tem mulher que só aprende apanhando bastante'. Além disso, entre os 8% que assumem praticar a violência, 14% acreditam ter 'agido bem' e 15% declaram que bateriam de novo, o que indica um padrão de comportamento, não uma exceção." 



Após esses dados vamos à lei:

  • A lei Maria da Penha entrou em vigor em 07 de agosto de 2006 como mecanismo para coibir a violência doméstica no Brasil.
  • A lei ganhou esse nome como homenagem a uma mulher "Maria da Penha Fernandes" (garanto que ela gosaria mto de ser homenagiada em outras circustâncias) que sofreu com a violência doméstica, quando, por duas vezes, seu marido tentou matá-la. Na primeira tentativa levou um tiro enquanto dormia, o marido alegou que houve uma tentativa de roubo na casa, ela ficou paraplégica. Na segunda tentativa, o marido sabendo dessa condição tentou eletrecutá-la durante o banho, sendo punido pelos seus atos somente 19 anos após os atentados.
  • A lei diz:   "Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial"
Considerações sobre o assunto:

Como vimos é muito grande o número de mulheres que são vítimas de seus companheiros, mas pode-se acreditar que esse número pode, e é, muito maior, pois muitas mulheres tem medo de denunciar o companheiro, medo de não ter para onde ir após a denúncia e medo da reação do agressor após intimação judicial.



MULHERES NÃO TENHAM MEDO DE DENUNCIAR! caso você não denuncie por não ter para onde ir naquele momento, muitos municipios são preparados para as encaminharem para um lugar seguro para permanecerem, nesses locais serão amparadas, atendidas por equipe multidisciplinar (psicólogos, assistentes sociais, etc), vocês serão levadas a atendimento médico quando necessário, e ficarão longe quando o agressor receber a intimação judicial! Liguem para o 180 e informem-se sobre seus direitos, sobre como proceder para denunciar, neste número você poderá tirar todas as suas dúvidas sem medos!
NÃO DEIXEM DE DENUNCIAR, POIS SEU SILÊNCIO GERA BRECHAS PARA SEU AGRESSOR CONTINUAR CADA VEZ MAIS FORTE ATÉ TE SILENCIAR POR COMPLETO! 

LEMBRE-SE, HOJE FOI UM TAPA NA CARA, AMANHÃ, O QUE SERÁ? VALORIZEM-SE MULHERES DO MEU BRASIL!

Links em que pesquisei as informações:

http://jus.uol.com.br

Um comentário:

  1. Oi filha muito boa essa matéria sobre a violencia domestica, tem homem que pensa que ser machista é bater em mulher, tem aqueles que acham que a mulher tem que servi-los como se fossem empregadas e não esposas, tem aqueles que tratam a mulher como tratam as mães deles e tem aqueles que pensam ser mais homens, os bam bam bam quando fazem da mulher saco de pancadas, ou seja, homens que por algum motivo, frustração, traumas da infancia por exemplo, acham que sair dando pancadas em mulheres vai diminuir sua raiva, seus traumas enfim, são doentes, maniacos...

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